terça-feira, 5 de maio de 2009

Quando oro

Quando oro, fico a sós com meu Pai, abro meu coração e desnudo a minha alma, falo sobre tudo que trago guardado dentro do meu ser enquanto Ele escuta a tudo pacientemente.

Quando oro, lavo meus desejos com lágrimas, vomito minhas tristezas, enumero minhas frustrações e relaciono meus sonhos e anseios.

Digo a Deus o quanto fiquei brava quando minhas vontades foram transgredidas e relato todas as minhas aflições. Falo das insatisfações do meu interior, das minhas dores, do quanto eu não consegui... eu não consegui...

Ele continua ouvindo todas as minhas palavras com amor e paciência. Ah, que paciência maravilhosa... então, depois que não tenho mais nada a dizer, Ele fala com tanto amor e ensina coisas que, devido a minha teimosia e egoísmo, eu só aprendo quando Ele ensina.

Ele abre os meus olhos e me faz ver que não preciso sofrer tanto, que posso observar o agir Dele nos bastidores das circunstâncias e posso agradecer porque, apesar de nem sempre as coisas serem como eu gostaria, são da forma que melhor me fazem crescer.

Quando oro, percebo que o universo se cala, porque separei um tempo para estar a sós com Seu Dono, percebo que Ele se alegra em me receber em Sua presença, e que, ainda que o mundo não tenha tempo, amor, paciência para mim, O encontro apenas num fechar de olhos, num concentrar do coração.

Quando oro, exercito minha fé que fortalece meus ossos e minhas emoções, frágeis emoções. Fortaleço também o meu entendimento que pratica o crer naquilo que não posso ver, posso apenas sentir... e como posso!!!!

Quando oro, tudo muda. Mesmo que não seja visível no mundo material, a mudança é palpável no mundo espiritual, aqui dentro, de dentro pra fora.

Tenho um Deus que vem sempre ao meu encontro e deseja que eu esteja aguardando por Ele. Quando oro, digo a Deus que O aguardo ansiosamente, dia e noite!

É isso aí!

Shalom Adonai

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