terça-feira, 21 de julho de 2009

Quando oro


Quando oro, preciso falar. Preciso lembrar de coisas, situações, pessoas.
Quando oro, preciso direcionar minha fala a Deus e acreditar que Ele estará me ouvindo.
Quando oro preciso ter coisas a dizer, mas se não tiver, preciso ter uma boa razão para ficar calado na presença do Senhor.
Quando oro preciso acreditar que serei atendido, respondido.
Quando oro preciso entender que esta, é a conversa mais importante do meu dia. Preciso não perder tempo rodeando, falando de coisas que não traduzem o que eu quero dizer, é necessário que eu vá direto ao ponto.
Quando oro, estou no momento ideal de tirar todas as máscaras, de não me justificar, apenas de confessar.
Se eu for agradecer, devo saber que não sou melhor por isto, é uma questão de educação com o Deus generoso a quem eu sirvo.

Penso que se Deus fosse meu pai, não o GRANDE PAI, mas meu papai, eu o magoaria demais com minha ausência e falta de palavras. Eu o decepcionaria e o faria chorar várias vezes, mesmo que em secreto.

Mas Deus, que é o meu PAI, Perfeito, Soberano, Paciente, Generoso, bem, Ele conhece minhas entranhas. Sabe de cada palavra não dita, de cada lágrima derramada em segredo, de cada gesto não praticado, de cada vontade frustrada. Ele sabe dos meus porquês, sabe onde estão minhas virgulas e entende porque carrego tantos sacos de interrogações.

Ele oferece alívio, me convida a deixar a bagagem tão pesada aos Seus cuidados...

Quando oro mostro a Deus que me interesso pelo Seu Reino misterioso e atraente, mostro que o contato que quero ter com o reino espiritual, vai além do que o diabo me oferece, vai para o outro lado, para a Sala do Trono do Deus Altíssimo...

Quando oro, de verdade, quero mais, muito mais de Deus, em Cristo Jesus.
Amém.

Shalom Adonai

Lídia Cavalcanti

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