terça-feira, 7 de julho de 2009

Pródigo


Muitas vezes andamos por caminhos distantes.
Fingimos ser quem não somos, nos escondemos.
Deixamos nosso berço e simplesmente andamos para longe do Pai.
Como explicar isto?
Como traduzir nosso inesperado silêncio, nosso coração endurecido, nossa fé enfraquecida? Por que sair errante... errando?

Porque somos como crianças teimosas, achamos que somos os donos soberanos da verdade e pensamos que Deus na verdade é o personagem mal de nossa história que nunca faz aquilo que nosso coração anseia.
Esta tem sido a mais repetitiva e enfadonha mentira que Satanás tem lançado em nossas mentes e soprado dia após dia em nossos ouvidos.
As escolhas aleatórias que fazemos só tem sido suficientes para nos deixar mais perdidos, mais distantes, mais sozinhos, mais confusos.
O achismo imperativo de nossas almas, as tem deixado tristes.
Perdemos o sentido da vida, não sabemos sequer por que chorar, tudo parece perfeito. Não há quem olhe e diga que algo está fora do lugar. Mas guerreamos interiormente, sofremos calados, choramos por dentro desconsoladamente.

É hora de parar e voltar para casa, para os braços do Pai. Não importa o que de tão grave fizemos, o quanto O agredimos com nossa vergonhosa conduta... precisamos voltar. Ele espera por nós. Como o pai do filho pródigo, Ele espera que voltemos todos os dias para Seus braços de amor.
O único lugar de descanso e de paz, de perdão e de amor, de consolo e de verdade. Um lugar aquecido com sabedoria e paciência, o lugar onde devemos sempre estar, nos braços do Pai.

Não esqueça das promessas, nem dos pactos, lembre que na cruz Cristo selou o maior pacto de nossa existência, um pacto de amor eterno, com sangue inocente.
Não esqueça que você é filho da LUZ. Não aceite andar em trevas.

Uma semana abençoada.

Shalom Adonai

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