Olhando o cenário atual do
mundo em que vivemos, convido você a refletir sobre algumas questões que
suponho sejam pertinentes nestes dias:
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Como nos sentimos durante a semana ao abrimos
o jornal e nos depararmos com uma realidade que nos remete às muitas guerras
espalhadas pelo mundo, inclusive no Brasil?
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O que dizer da violência contra o semelhante,
das torcidas organizadas ao final de jogos quando seu time é derrotado?
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O que é possível falar sobre o tráfico
humano, a exploração e aliciamento sexual, os estupros, a pedofilia?
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O que pensar da pobreza, da fome, da miséria?
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Quais ideias passam em nossa mente ao
percebemos que existem países falindo, como no caso da Grécia, outros tem sua
população em fuga da guerra, arriscando suas vidas em alto Mar, como na Turquia,
pessoas estas que são imagem e semelhança de Deus?
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Como pensamos em Deus e na Sua ação ao nos
depararmos com relatos de pais que matam seus filhos, de filhos que matam seus
pais; quando pensamos que há uma marginalidade crescente nas ruas, e nessas
mesmas ruas há criaturas de Deus abandonadas pelo sistema, isso tudo diante da
nossa inabilidade de fazer algo?
Assim como o resto do mundo,
o Brasil está em crise, vivendo em caos político, com um Governo de modo geral
corrupto, desacreditado, mas sustentado pelo nosso voto; numa sociedade que sabe
o preço das coisas e das pessoas e não o seu valor. A mesma sociedade que está desfavorecida
de serviços públicos eficientes, onde o conceito de democracia é traído quando
chega à parte em que o povo deve ser servido. Temos governantes que cometem
pecado social, ao explorar, roubar e se omitir quando deveriam cuidar da
população.
Nosso cenário nacional é de
desesperança e desgraça, no sentido de falta da Graça de Deus, um cenário de
injustiça e inversão de valores e de princípios. Neste tempo, um das grandes
questões subjetivas é a da identidade, ou da falta dela.
Então, quem somos nós em
meio a tudo isto? Quem é o povo de Deus em meio ao caos, em meio ao sofrimento,
às guerras, à desesperança, à crise financeira, ao esgotamento das reservas
naturais?
Entre muitos textos
elucidativos, vejamos o que diz I Pedro
2:9:
“Mas
vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido,
para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua
maravilhosa luz;”
O apóstolo Pedro escreveu
esta carta para um povo em crise, em perseguição, vivendo sob as loucuras e
opressões do Imperador Nero em Roma. Sua primeira epístola é direcionada à
Igreja Sofredora, pois, Pedro queria que em meio ao caos, o povo de Deus
soubesse exatamente quem era e o que estava fazendo ali.
Este povo, assim como nós,
foi chamado “o povo adquirido” para anunciar a Cristo e ser expressão de Sua
Graça e amor ao mundo, porque a cura para a alma habita em cada um de nós! Logo,
convido você a ser Jesus na vida das pessoas. Seja pequeno Cristo, seja
cristão!